Aliado de Musk pode liderar tesouraria da Dogecoin
O mercado de criptomoedas pode estar se preparando para um movimento bem interessante. Recentemente, investidores receberam propostas para financiar uma empresa focada em tesouraria do Dogecoin (DOGE). Essa iniciativa vem da House of Doge, uma entidade criada em 2025 pela Dogecoin Foundation, com sede em Miami, para impulsionar o memecoin que conquistou o coração de tantos.
Advogado de Musk pode ser nome forte no projeto
A proposta pretende levantar pelo menos US$ 200 milhões e tem um forte aliado: Alex Spiro, que é o advogado pessoal de Elon Musk. Documentos enviados a investidores indicam que Spiro pode presidir a nova companhia que pretende ser listada na bolsa. Embora ainda não tenha sido confirmado o envolvimento direto de Musk, a sua conexão com o Dogecoin é grande e pode ajudar a dar força ao projeto.
Esse movimento acontece em um momento em que várias empresas públicas têm adicionado criptoativos ao seu portfólio, criando novas oportunidades de investimento. A ideia é proporcionar aos investidores tradicionais uma maneira de acessar os tokens de forma indireta, sem precisar comprá-los diretamente. Essa estratégia se estende não só ao Bitcoin (BTC) e à Ethereum (ETH), mas também a outras criptomoedas que vêm ganhando destaque.
A influência de Musk no Dogecoin
O Dogecoin surgiu em 2013, no meio de uma brincadeira que usou a imagem de um cachorro Shiba Inu. Apesar de ter começado como uma piada, o token ganhou força, especialmente por causa do apoio que recebe de Elon Musk. O bilionário frequentemente manifesta seu carinho pelo Dogecoin, mencionando-o em programas de TV e até criando siglas ligadas ao token em iniciativas governamentais.
A relação de Musk com o Dogecoin não é isenta de controvérsias. Em 2022, ele foi acusado de manipulação de mercado por promover o memecoin nas redes sociais. No entanto, Spiro, que já defendeu outros clientes famosos, ajudou a anular esse processo em 2024. Após a vitória judicial, ele comemorou dizendo que era um ótimo dia para o Dogecoin.
Com o apoio constante de Musk, o Dogecoin tende a apresentar picos de valorização, reforçando a ideia de que a imagem dele está ligada ao desempenho do token no mercado.
Tesourarias cripto ganham força
Não é a primeira vez que vemos a ideia de uma tesouraria focada em criptomoedas. A MicroStrategy, agora chamada de Strategy, foi pioneira nesse modelo. Em 2020, a empresa fez uma compra significativa de Bitcoin, tornando suas ações um reflexo do desempenho da maior criptomoeda do mundo. Desde então, outras empresas têm seguido esse exemplo, com um número crescente de elas investindo em criptoativos.
De acordo com a Architect Partners, 184 empresas listadas na bolsa anunciaram compras de cripto que totalizam quase US$ 132 bilhões desde janeiro. É interessante notar que até tokens mais inusitados começam a fazer parte das carteiras corporativas, demonstrando um crescente interesse institucional por diferentes ativos digitais.
Porém, esse modelo traz à tona algumas preocupações. Especialistas alertam sobre os riscos de operações internas e o uso de informações privilegiadas antes de anúncios, mas isso não freia a busca por opções que conectem o mercado tradicional ao cripto. A expectativa por um ETF de Dogecoin tem gerado animação no mercado.
Maxi Doge busca espaço próprio
Enquanto isso, o Dogecoin ganha fôlego com essa possível tesouraria pública, um novo projeto também chama a atenção. O Maxi Doge ($MAXI) é uma versão mais audaciosa do DOGE. Ele arrecadou mais de US$ 1,5 milhão durante sua pré-venda e deve alcançar US$ 2 milhões em breve. Esse token se posiciona como um estilo de vida para investidores que enxergam quedas como oportunidades.
O $MAXI atraiu um grupo ativo de apaixonados. Com um roteiro que inclui listagens em exchanges e competições gamificadas para os que detêm o token, a ideia é tornar essa memecoin um projeto sustentável, equilibrando cultura de memes com estratégias de mercado.
As compras do token estão disponíveis no site oficial, permitindo pagamentos por meio de carteiras como MetaMask e Best Wallet. Os investidores podem utilizar ETH, BNB, USDT, USDC ou até mesmo cartões bancários. Durante a pré-venda, é possível fazer staking com retorno anual de até 385%, embora essa taxa possa diminuir com o aumento da adesão.